O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) está intensificando nesta semana as ações de prevenção e preparação para o combate aos incêndios florestais em todo o estado. A iniciativa busca fortalecer estratégias operacionais e alertar a sociedade sobre sua importância na redução dos focos de incêndio e na preservação ambiental.
As atividades integram a Semana de Preparação e Prevenção a Incêndios Florestais (SP2IF), realizada de 18 a 24 de maio. Durante o período, todas as unidades operacionais promovem uma programação integrada com treinamentos práticos, formação de brigadas comunitárias, palestras educativas em escolas, reuniões com associações e ações conjuntas com prefeituras e órgãos parceiros.
De acordo com o tenente-coronel Rafael Ribeiro Marcondes, comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), desde o início do ano a corporação tem desenvolvido ações previstas no Plano de Operações da Temporada de Incêndios Florestais (POTIF), além de realizar estudos técnicos, mapeamento de áreas prioritárias e aprimoramento de sistemas.
“Nesta semana, são intensificadas todas as ações de conscientização junto aos produtores e comunidades rurais, quilombolas e associações, com foco na aproximação do período crítico. O trabalho é contínuo, mas este momento reforça e marca presença”, afirmou o tenente-coronel.
Período proibitivo em MT y1h3f
O Governo do Estado publicou o decreto nº 1403/2025, que estabelece o período proibitivo de uso do fogo para limpeza e manejo de áreas rurais em Mato Grosso. No bioma Pantanal, o uso do fogo está proibido de 1º de junho a 31 de dezembro. Na Amazônia e no Cerrado, a proibição vai de 1º de julho a 30 de novembro.
Durante o período, todas as licenças de queima controlada estarão suspensas, com exceção das ações supervisionadas por instituições públicas com responsabilidade no combate a incêndios florestais. Em áreas urbanas, o uso do fogo é proibido durante todo o ano.
Além das restrições, o Governo de Mato Grosso vai investir aproximadamente R$ 125,2 milhões no combate ao desmatamento ilegal e aos incêndios. O montante representa um aumento de 68% em relação ao ano anterior.