Mato Grosso, inserido na região Amazônica, é uma área onde a malária ocorre com frequência. Dados recentes indicam que a região Noroeste e áreas de garimpo são as mais afetadas no estado.
Em um período de dez anos, entre 2015 e 2024, foram registrados mais de 17 mil casos de malária em Mato Grosso, incluindo uma centena em mulheres grávidas.
Após um aumento nos diagnósticos entre 2018 e 2021, os números apresentaram uma redução nos anos seguintes. Em 2024, foram contabilizados pouco mais de mil casos em todo o estado.
Nos primeiros dois meses de 2025, houve um registro de 184 casos, representando uma queda significativa de 44% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A malária é transmitida pela picada do mosquito Anopheles e causada por parasitas do gênero Plasmodium. Os sintomas incluem febre alta, calafrios, dor de cabeça e cansaço, podendo evoluir para quadros graves com complicações renais se não tratada.
A ciência brasileira tem avançado na busca por uma solução preventiva, com uma vacina nacional contra o tipo mais comum de malária em fase de patente, aguardando autorização para testes em humanos após resultados promissores em estudos pré-clínicos.