Ministério Público busca manter condenação por fraude em registro de imóveis em Paranatinga 6324u

Em conluio com o então responsável pelo Cartório de Registro de Imóveis de Paranatinga, a área do imóvel foi ilegalmente ampliada para 2.661,5152 hectares. 5vi3r

Fonte: CENÁRIOMT

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Ministério Público busca manter condenação por fraude em registro de imóveis em Paranatinga

A 1ª Promotoria de Justiça Cível de Paranatinga (a 373 km de Cuiabá) apresentou, nesta segunda-feira (26), suas contrarrazões em uma Ação Civil Pública por ato de improbidade istrativa. O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) solicitou que o recurso de apelação, interposto por dois indivíduos condenados em fevereiro deste ano por fraude no recolhimento do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), não seja sequer conhecido.

Caso o recurso seja itido, o MPMT pugnou pela sua integral improcedência, visando a manutenção da sentença condenatória original. Os réus foram sentenciados ao pagamento de multa civil no valor de R$ 1 milhão cada, além do ressarcimento integral do prejuízo causado, também no valor de R$ 1 milhão para cada um.

Um dos condenados, que atuava como oficial registrador do Cartório de Registro de Imóveis de Paranatinga, também recebeu a pena de perda da função pública, proibição de firmar contratos com o Poder Público por 10 anos e suspensão dos direitos políticos pelo mesmo período. O outro envolvido foi proibido de contratar com o Poder Público por cinco anos e teve seus direitos políticos suspensos por igual período.

Detalhes da fraude e enriquecimento ilícito 3p5u3d

Conforme a Ação Civil Pública (A), os indivíduos praticaram atos de improbidade istrativa, incluindo fraude em registros de imóveis e enriquecimento ilícito. As investigações revelaram que um dos acusados adquiriu uma propriedade rural de 1,5 mil hectares, denominada “Guerreiro”, e utilizou uma guia de ITBI falsificada para registrar a escritura de compra e venda.

Em conluio com o então responsável pelo Cartório de Registro de Imóveis de Paranatinga, a área do imóvel foi ilegalmente ampliada para 2.661,5152 hectares. Posteriormente, o mesmo indivíduo vendeu a área superfaturada a um terceiro, obtendo, de forma ilícita, o valor de R$ 1 milhão com a transação.

Sou Dayelle Ribeiro, redatora do portal CenárioMT, onde compartilho diariamente as principais notícias que agitam o cotidiano das cidades de Mato Grosso. Com um olhar atento para os eventos locais, meu objetivo é informar e conectar as pessoas com o que acontece em suas cidades. Acredito no poder da informação como ferramenta de transformação e estou sempre em busca de trazer conteúdo relevante e atualizado para nossos leitores. Vamos juntos explorar as histórias que moldam nosso estado!